Ao longo da minha jornada de análises e reflexões, eu, Landulfo Júnior, percebi que os grandes mestres não apenas falavam de fé, mas da estrutura invisível que move o mundo. Não me aproximei de Jesus como um religioso que carrega um livro sob o braço, mas como um observador que reconhece nele uma consciência livre que caminhou entre as consciências aprisionadas.
Enquanto a maioria via o mundo apenas pela lente da matéria. Ele enxergava o código invisível que a sustenta – os comandos, os impulsos, as estruturas projetadas pelo Demiurgo.
Ele não veio fundar templos, nem erguer doutrinas. Veio revelar o funcionamento da prisão, tanto no plano interno quanto no externo.
Falou do ego sem nomeá-lo, chamo-o de “acusador”. Mostrou que a libertação não vem por combate, mas por compreensão.
“Conhecereis a verdade e ela vos libertará”
Jesus foi um decodificador da realidade, um experimentador da consciência. A sua linguagem era a da época – parábolas, demônios, céu e inferno. A minha é outra – códigos, instintos, ego, sistemas.
Por isso falo dele, mas não o idolatro. O que ele mostrou, eu investigo com as ferramentas do meu tempo. O que ele chamava de Reino dos Céus, eu chamo de Consciência Livre – o mesmo estado de lucidez que transcende o comando, o medo e a culpa.
Jesus foi o primeiro que apontou o caminho da desprogramação. Eu apenas sigo o mesmo trajeto com novos instrumentos.